Malária no garimpo da Vila de Lourenço em 2012

Vagnalberto To de Araujo, Denizia Vieira Machado, Daiany Vieira Machado

Resumo


Introdução: A Vila do Lourenço no Amapá é uma vila antiga de garimpeiros e com infra-estrutura muito precária. O presente trabalho efetuou a análise de dados referentes aos casos autóctones de malária na Vila do Lourenço em 2012. A incidência foi maior no sexo masculino e garimpeiros (homens adultos jovens). O tipo mais freqüente foi de M. vivax, seguido de M. falciparum e alguns casos de M. malariae.

Objetivos: Analisar a incidência de malária e a infecção pelos diversos tipos de malária em 2012 no garimpo da Vila de Lourenço.

Metodologia ou descrição da experiência: O presente trabalho é do tipo retrospectivo e transversal, no qual se efetuou a análise de dados referentes aos casos autóctones de malária na Vila do Lourenço em 2012. Esses dados foram obtidos através das fichas de notificação da UBS de Lourenço e da Unidade da FUNASA da Vila de Lourenço. As lâminas coletadas foram feitas por busca ativa, passiva e LVC (lâmina de verificação de cura). O diagnóstico foi feito através do método da gota espessa com posterior visualização do parasita através da microscopia óptica após coloração com corante vital. Os dados foram coletados segundo um protocolo de pesquisa e analisados posteriormente com revisão bibliográfica.

Resultados: Os diagnósticos foram feitos principalmente por busca passiva. A incidência foi maior no sexo masculino (homens adultos jovens), que freqüentavam os garimpos rotineiramente. O tipo mais freqüente foi de M. vivax, seguido de M. falciparum e alguns casos de M. malariae. O maior índice de M. vivax encontra-se na Vila do Lourenço, enquanto a maioria dos casos de M. falciparum deve-se aos garimpeiros que freqüentam os garimpos diariamente, os quais ficam no entorno da Vila do Lourenço. A maioria se apresentou com sintomas, são autóctones, o tipo de atividade principal é o garimpo e muitos têm baixa escolaridade.

Conclusões ou hipóteses: A incidência foi maior no sexo masculino (homens adultos jovens), que freqüentavam os garimpos rotineiramente. O tipo mais freqüente foi de M. vivax, seguido de M. falciparum e alguns casos de M. malariae. O maior índice de M. vivax encontra-se na Vila do Lourenço, enquanto a maioria dos casos de M. falciparum deve-se aos garimpeiros que freqüentam o garimpo diariamente.

 


Palavras-chave


Malária; Amapá; Garimpeiro

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