Inserção de um PRMFC numa clínica da família do Rio de Janeiro
Resumo
Introdução: A partir do olhar de um Médico de Família, relato da experiência e vivência do processo de implantação de um Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade em uma unidade da Estratégia Saúde da Família do município do Rio de Janeiro, a partir de março de 2012.
Objetivos: Descrever o processo de implementação do PRMFC na CF Felippe Cardoso, a partir de impressões sobre o impacto no processo de trabalho. Descrever o campo de trabalho e seus possíveis impactos na formação do residente em Medicina de Família e Comunidade.
Metodologia ou Descrição da Experiência: No Rio de Janeiro, vivemos a expansão da APS. O modelo de residência estabeleceu em 2012 (em seu primeiro ano) 1 residente por equipe e 1 preceptor para 2 residentes. O residente é o Médico de Família de determinada equipe. Tal desenho possibilita imersão do médico residente em sua equipe, com responsabilização. A unidade conta 10 equipes com PRMFC, com 8 preenchidas. A presença do corpo de preceptoria é integral. O desenho de residência foi pensado a partir das necessidades da ESF do município, na disponibilidade de preceptores (pré-requisito formação específica em MFC) e recursos para expansão da ESF.
Resultados: Relato de experiência que aponta elementos para discussão de modelos de residência em MFC articulados a ESF no Brasil, principalmente a relação residente/preceptor/equipe e os impactos mútuos entre a formação e o serviço.
Conclusão ou Hipóteses: O modelo de residência descrito acontece a partir do equilíbrio possível entre as necessidades para expansão da ESF na cidade, a disponibilidade de preceptores e recursos. A carga de trabalho (como parâmetro o número de usuários por equipe) está adequada para este momento da formação do residente? Como entender, estimular e respeitar as peculiaridades do aprendizado de cada residente?
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