Reeducação alimentar na rede pública de ensino de Belém

Resumo

Introdução: Sabe-se que a educação alimentar e nutricional desde a infância têm papel de grande importância na construção de hábitos alimentares saudáveis, porém quando tratamos de pessoas que já não seguem padrões nutricionais regulares ou que já se expuseram ao risco e sofrem essas restrições temos de repensar a questão da reeducação alimentar ou nutricional.

Objetivos: Envolver diversas ações para iniciar a educação alimentar no ciclo básico das escolas, públicas ou não, que podem trabalhar de uma forma diferenciada a nutrição.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Foram feitas palestras sobre temáticas relacionadas, respeitando a característica dos alunos de cada escola atendida, mostrando sempre as várias possibilidades alimentares à disposição dos mesmos, com dinâmicas educativas, conversação e esclarecimentos dos vários questionamentos acerca do assunto, valorizando a informação do público, que mesmo de maneira não científica tem nas suas experiências conhecimentos sobre o tema. Apesar das orientações gerais, a assistência deve ser feita de forma individualizada, buscando integração entre as condições socioeconômicas da população e suas limitações.

Resultados: O projeto de estímulo às mudanças alimentares foi realizado nas atividades em cinco escolas públicas de Belém (quatro estaduais e uma municipal) e uma creche municipal, nas quais foram feitas palestras, com ou sem ajuda tecnológica, dinâmicas de integração, teatralizações e foram distribuídos folders explicativo-preventivos, atingindo um público de 920 alunos, de séries iniciais, Ensinos Fundamental e Médio, EJA (Educação de Jovens e Adultos) e PROEJA (Educação Profissionalizante de Jovens e Adultos), nas seguintes escolas: EE ‘Humberto de Campos’, EE ‘Benjamin Constant’, EE ‘Norma Morhy’, ‘Instituto de Ensino do Pará’ (IEP) e EM ‘Amália Paungartten’, além da creche ‘Santa Rosa’.

Conclusão ou Hipóteses: A relação de confiança deve destacar-se perante as dificuldades de sugerir a mudança no hábito alimentar do outro, considerando que devemos verificar se as orientações propostas são viáveis à realidade brasileira, de fácil acesso, econômico e/ou regional e agradável ao gosto dos mesmos. Houve uma grande interação com alunos, tornando a experiência ainda mais gratificante.