Perfil nutricional e de crescimento de crianças cobertas pela USF Carmelândia

Resumo

Introdução: O crescimento é um processo complexo, dinâmico e progressivo, determinado pela composição genética do indivíduo, interagindo com fatores hormonais, nutricionais e psicossociais. Por ser um fator que influencia diretamente na taxa e velocidade de crescimento do indivíduo, o estado nutricional é um dos principais meios de avaliação das condições de saúde de uma criança.

Objetivos: Verificar o perfil de crescimento e nutrição das crianças de 2 a 5 anos, residentes nas microáreas 1 e 2, na área da USF Carmelândia, através do percentil obtido pelos índices recomendados pela OMS (peso/idade (P/I), altura/idade (A/I), peso/altura (P/A) e IMC/idade (IMC/I)).

Metodologia ou Descrição da Experiência: O presente trabalho consistiu em um estudo descritivo e transversal realizado com as crianças de 2 a 5 anos residentes nas microáreas 1 e 2 da USF Carmelândia. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA). As crianças foram incluídas na pesquisa após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelos seus pais ou responsáveis.

Resultados: Foram obtidos os dados de 12 crianças das microáreas 1 e 2 cobertas pela USF Carmelândia. Dentre elas, oito eram do sexo feminino e quatro do sexo masculino. Com relação ao índice P/I, todas apresentaram peso adequado para idade (3 ≥ p ≤ 97), sendo o esse percentil médio de 49,13. Todas apresentaram altura adequada para idade (p ≥ 3), de acordo com o índice A/I, sendo a média igual a 44,19. Onze crianças apresentaram-se eutróficas e uma com risco de sobrepeso (85 > p < 97) quando avaliado seus índices de P/A, que obteve como média 52,4. Em relação ao índice IMC/I, 11 crianças estavam eutróficas e 1 com risco de sobrepeso (85 > p < 97), sendo o percentil médio de 45,69.

Conclusão ou Hipóteses: A população residente nas microáreas 1 e 2 da USF Carmelândia apresenta, de uma forma geral, boas condições sanitárias, de moradia e de saneamento, o que assegura condições socioeconômicas e sanitárias aceitáveis a maioria das crianças, propiciando uma menor prevalência de doenças infectocontagiosas e consequentemente de crianças com desvios nutricionais e de crescimento.