Perfil epidemiológico de pacientes com hanseníase em unidade escola saúde da família
Resumo
Introdução: O Brasil mantém, nas últimas décadas, a situação mais desfavorável na América e a segunda maior quantidade de casos de hanseníase do mundo, depois da Índia. Aproximadamente 94% dos casos conhecidos nas Américas e 94% dos novos diagnosticados mundiais são notificados pelo Brasil.
Objetivos: Levantar o perfil epidemiológico dos portadores de hanseníase da Unidade Escola Saúde da Família - UESF Vila Mutirão (Goiânia-GO) entre os anos de 2009 e 2011 identificando quantidade de casos, idade, sexo, forma clínica e esquema terapêutico.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo e quantitativo. Foram coletadas informações dos Cadernos de Hanseníase das seis Equipes de Saúde da Família durante os meses de setembro e outubro de 2012. Os dados foram consolidados por meio do Programa Microsoft Excel® 2010.
Resultados: Identificou-se 22 pacientes registrados neste instrumento de coleta e atendidos pelas equipes de 2009 a 2011. Houve uma maior prevalência de casos no sexo masculino (68%); faixa de idade entre 20-59 anos (77,28%); forma clínica dimorfa (68,1%) e no tratamento Poliquimioterapia-Multibacilar (86,36%). Foi detectado a incidência no ano de 2009 de 5 novos casos, no ano de 2010 de 7, enquanto no ano de 2011 de 10 novos casos.
Conclusão ou Hipóteses: Os dados obtidos estão em consonância com os dados do SINAN-Sistema de Informação de Agravos de Notificação, exceto a notificação de novos casos que aumentou. Sugere-se menor subnotificação dos casos por melhoria no acesso à saúde ou na formação dos profissionais de saúde, detectando casos antes sem diagnóstico. Novos estudos são necessários para averiguação das hipóteses levantadas.
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