Perfil epidemiológico de grávidas acompanhadas em uma unidade de saúde da família
Resumo
Introdução: A gestação é um processo fisiológico, mas gera mudanças físicas, psicológicas e sociais na mulher, tornando necessário um acompanhamento qualificado para que intercorrências sejam prevenidas e evitadas. A Estratégia Saúde da Família contribui para a Atenção Básica objetivando os cuidados básicos de saúde e evitando a morbimortalidade materno-infantil, mediante assistência à gestante no pré-natal.
Objetivos: Este trabalho visa traçar o perfil epidemiológico de grávidas que realizam o pré-natal na Unidade de Saúde da Família Paracuri II, no distrito de Icoaraci, em Belém, Pará.
Metodologia ou Descrição da Experiência: A presente pesquisa seguiu os preceitos da Declaração de Helsinque e do Código de Nuremberg, respeitou as Normas de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Rs. CNS 196/96) do Conselho Nacional de Saúde, e foi realizada após aprovação do Conselho de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Pará, autorização da direção da Unidade de Saúde da Família Paracuri II e do orientador do trabalho. Foram entrevistadas 26 gestantes que realizaram o pré-natal na Unidade de Saúde da Família do Paracuri II entre setembro e outubro de 2012, através da submissão de um formulário com 23 perguntas de caráter sócio-demográfico-obstétrico, após a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultados: Observou-se que a maioria das entrevistadas estava na faixa etária de 18 a 22 anos (50%), possuía até 8 anos de estudo (92,31%) e obtinha renda familiar de até 01 salário mínimo (38,46%), tiveram a sexarca até os 15 anos de idade (57,69%) e sua primeira gestação se desenvolveu em até 2 anos após o inicio da vida sexual Os resultados mostraram que quase a totalidade de grávidas não precisou realizar nenhum tratamento para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A maioria também fazia o uso de métodos contraceptivos (65,38%), sendo mais utilizados os anticoncepcionais orais (42,32%), iniciou o pré-natal no primeiro trimestre gestacional (57,69%) e nunca sofreu aborto (84,62%).
Conclusão ou Hipóteses: Conclui-se, portanto, que o perfil epidemiológico das gestantes é de adultas jovens, com ensino fundamental completo, em união consensual e que se encontram, pelo menos, na segunda gestação. Além disso, a maioria iniciou o pré-natal no primeiro trimestre gestacional, o que pode se explicado pela eficácia da presença da Estratégia Saúde da Família na comunidade.
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