Análise dos comportamentos de risco na dieta alimentar da população
Resumo
Introdução: O conceito de saúde tem evoluído bastante. Hoje, parte da população busca mais que a ausência de doenças, busca a qualidade de vida, o bem-estar biopsicossocial. Para isso, é necessário que se tenha um conhecimento prévio sobre os fatores de riscos os quais podem ajudar a diminuir as ocorrências de doenças crônicas, como hipertensão e obesidade, relacionadas, por exemplo, à dieta alimentar.
Objetivos: Os objetivos para esse trabalho estão na avaliação da dieta e dos fatores de risco desta para obesidade e para hipertensão da amostra. Soma-se a isso, o estudo da influência da escolaridade, da renda familiar nesses tipos de problemas e dos comportamentos das pessoas diante da situação.
Metodologia ou Descrição da Experiência: A pesquisa foi um estudo quantitativo, transversal e descritivo. Um questionário do Vigetel-2008, adaptado pelos professores da Unifor, foi respondido por 325 pessoas com mais de 18 anos no período de Agosto a Setembro de 2012. Os dado obtidos foram analisados através do programa EpiInfo version 3.5.4. Estas pessoas residem ou trabalham em Fortaleza-Ce, especificamente na comunidade do Dendê, Campus da Unifor e Posto Matos Dourado.
Resultados: Um dos comportamentos que caracterizam a obesidade e a hipertensão é o hábito alimentar precário de nutrientes, mas rico em gorduras. Analisa-se na amostra diferenças alimentares entre homens e mulheres no quesito a porção de frutas e de legumes, a alimentação de gorduras presentes em carnes, a refrigerantes, ricos em açúcares, a adição de sal a comida pós-preparada. Comportamentos de risco mais prováveis para doenças crônicas. Os resultados mostram que as mulheres e que as pessoas com um nível de escolaridade mais elevado, comparando-se aos dados de certa amostra populacional do município e ao país são mais cuidadosas ao menor consumo de alimentos mais propensos a doenças crônicas.
Conclusão ou Hipóteses: Portanto, em pleno século XXI, com tantas informações, muitas pessoas continuam descuidando de sua saúde com hábitos alimentares arriscados por negligência. Dessa forma, necessita-se de práticas que promovam a saúde por parte do governo e das próprias pessoas, a fim de diminuir problemas na dieta alimentar da população, para evitar, por exemplo, doenças crônicas, como hipertensão e obesidade.
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