Aconselhando... a informação fazendo a diferença no combate a DST/AIDS

Resumo

Introdução: Atualmente das 530mil pessoas que vivem com HIV no Brasil,135mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente. E quando pensamos nessa exame,é importante o papel do aconselhamento pré teste, que realizado adequadamente,proporciona a pessoa condições de avaliar seus próprios riscos e tomar decisões.

Objetivos: Levantar o perfil dos usuários que procuram voluntariamente a testagem sorológica para o vírus HIV, bem como seu conhecimento sobre questões abordadas no aconselhamento pré-teste, na comunidade de Manguinhos, Rio de Janeiro.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo. Durante um dia, foi realizado o aconselhamento pré-teste HIV há 45 pessoas que procuraram a Unidade voluntariamente no dia da Campanha. Para cada pessoa que era aconselhada foi preenchido um questionário que serviu de base para coleta de dados desse estudo, nele, além da identificação do usuário, incluía perguntas como conhecimento sobre HIV e AIDS, formas de contágio, tipo de relação sexual, uso de preservativo, entre outros. Todos os 45 usuários concordaram em participar da pesquisa. Após coletado o material foi feita um levantamento simples das respostas dadas.

Resultados: Das pessoas entrevistadas 88% eram mulheres. Destas 11% adolescentes, 77% até 60 anos e 11% >60 anos.O principal motivo para o teste foi conhecer o seu status sorológico 62%. 60% dos usuários já tinha realizado o teste. Todos sabiam da importância do uso do preservativo como forma eficaz de proteção. 13% não tiveram relações no último ano, 60% tiveram um parceiro, 17% tiveram de dois a quatro, 9% tiveram de cinco a dez. Apenas 24% afirmaram sempre usar preservativo e 44%, afirmaram nunca usar preservativo com parceiro fixo. O principal motivo para não usar o preservativo foi a confiança no parceiro (40%), e 42% não atribuiram risco ao parceiro ter HIV.

Conclusão ou Hipóteses: Durante ao aconselhamento pode-se tirar suas dúvidas e refletir sobre suas atitudes, como apesar de saber da importância do uso do preservativo, não terem o hábito de utilizá-lo nas relações sexuais, por confiança no parceiro. No estudo fica evidente a importancia de continuar com as campanhas onde se possibilita o esclarecimento numa conversa franca, esclarecedora e sem julgamentos.