A relevância da visita domiciliar como estratégia terapêutica: experiência Pró/Pet saúde mental

Resumo

Introdução: A visita domiciliar é um importante recurso, para produção e promoção do cuidado com o usuário do CAPSi, pelo fato de que ela oferece o outro lado da realidade do paciente, mostrando assim sua real necessidade, fazendo com que o projeto terapêutico seja mais eficaz e produza uma melhor evolução do quadro clínico da criança.

Objetivos: Proporcionar aos bolsistas do Pró/Pet Saúde um maior contato com as ações desenvolvidas pelo CAPSi, para que eles desenvolvam um conhecimento crítico da realidade dos pacientes e assim forneçam ideias para a formação adequada do projeto terapêutico.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Baseando-se na clínica ampliada a equipe do CAPSi Doutor Luis da Rocha Cerqueira localizado no município de Maceió no estado de Alagoas forneceu para esta família um apoio matricial, visando não somente a necessidade psicológica e física desta criança, mas também voltar-se a um cuidado mais humano fazendo buscas de sua vida familiar e social,decidiram então realizar visitas a essa paciente, durante a visita os bolsistas do Pró-Pet saúde mental realizaram questionamentos sobre o motivo da ausência da criança no tratamento e ofertaram soluções para evitar as faltas, eles observaram o papel da família no cuidar da criança e o quanto a mesma é importante no tratamento do usuário.

Resultados: Os bolsistas do Pró-Pet saúde mental da Uncisal, conseguiram obter um grande número de informações sobre a família e sua relação com a criança, com isso basearam-se em fundamentos científicos e interpessoais para constituir a formação de um projeto terapêutico adequado no qual abrangesse todos os aspectos sociais da usuária, permitindo a eles compreender que a visita domiciliar é um recurso indispensável na construção de recursos viáveis para o tratamento ideal da paciente.

Conclusão ou Hipóteses: A visita domiciliar vem para somar junto às outras intervenções um programa de reinserção do paciente estigmatizado, que se vê excluso em todos os seus círculos sociais formando assim uma rede assistencialista para esse paciente, fornecendo e propondo a melhor forma de tratá-lo e inseri-lo em um contexto que antes o excluía e agora o acolhe a partir de novas ações como essa.