A música como tecnologia educativa para adolescentes

Resumo

Introdução: A maioria dos adolescentes inicia sua vida sexual sem responsabilidade. Nessa fase a atividade sexual não é programada e o uso de preservativo é baixo. Por esse motivo é necessário o uso de tecnologias educativas inovadoras e criativas que conscientizem esses jovens a se prevenirem. A música tem si tornado um instrumento eficaz para essa finalidade.

Objetivos: Relatar a experiência da educação em saúde utilizando a música na orientação aos adolescentes sobre a prevenção de DST, enfatizando a importância de responsabilidade para dar inicio a atividade sexual.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um relato de experiência das ações desenvolvidas pelo grupo de estágio durante as práticas da AISMCA. No primeiro momento foi desenvolvida uma atividade onde os adolescentes escreveram o que os atrai no sexo oposto; a seguir falamos sobre as mudanças do corpo, a responsabilidade sexual, DST e prevenção. No segundo momento utilizamos o ritmo de uma música e a letra referente à prevenção contra DST, dando ênfase na importância do uso de preservativo e no planejamento familiar. No terceiro e ultimo momento fizemos um feedback, onde cada adolescente falou uma palavra que resumia toda a atividade desenvolvida.

Resultados: No primeiro momento alguns adolescentes mostraram-se receosos, tímidos e alheios ao assunto discutido, porém ao iniciar o segundo momento os mesmos aceitaram melhor a atividade educativa desenvolvida através da música, resultando na participação e interação do grupo como um todo. Após isso, no momento do feedback, tivemos respostas gratificantes: “prevenção”, “preocupação”, “produtivo”, “legal”, “aprendizado”, “informação” e “responsabilidade”.

Conclusão ou Hipóteses: A música como tecnologia educativa mostrou-se uma forma criativa para a conscientização dos adolescentes, ela promove um espaço interativo com a equipe. Sendo combinada com um olhar diferenciado e multidisciplinar da equipe de saúde em articulação com a família, pode possibilitar a passagem por essa etapa da vida com baixos riscos biológicos ou emocionais.