De saúde mental em uma unidade de saúde da família:desafios, perspectivas
Resumo
Introdução: A atenção à Saúde Mental reorienta-se de um modelo centrado na referência hospitalar, para uma atenção comunitária. Para tanto, a incorporação de ações de saúde mental na Atenção Básica torna-se essencial para essa transformação, pois amplia a cobertura assistencial e permite uma maior reabilitação psicossocial para os usuários do SUS.
Objetivos: Avaliar os desafios e perspectivas do atendimento em saúde mental e identificar as dificuldades no manejo dos pacientes em estudo.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo de abordagem quantitativa, realizado entre Maio e Agosto de 2012, na USF João Rique, Campina Grande- Pb. Foram estudadas 42 pessoas totalizando 88% do total cadastrado com transtorno mental. Para coleta dos dados foram analisados os prontuários e o livro ata (cadastro de pacientes com transtorno mental). Os resultados foram armazenados num banco de dados do Excel ® v. 2007.
Resultados: Considerando a população estudada a maioria era do sexo feminino 55% e 45% do sexo masculino, com idade entre 11 e 87 anos sendo a média 49 anos. Encontramos 35,13% em uso de benzodiazepínico e 51,35 de anticonvulsivantes, sendo 27,2% fenobarbital e 24,15% carbamazepina, desses 10.8% relacionado a convulsão por uso de álcool. Identificamos 77% desses usuários referenciados para clinica especializada (neurologista), alguns na lista de espera desde 2008, sem ter conseguido o devido atendimento.
Conclusão ou Hipóteses: O presente estudo verificou a necessidade de uma interação efetiva entre os centros de referência especializados e a Estratégia de Saúde da Família, visando um atendimento resolutivo e humanizado, melhorando significativamente a qualidade de vida desses indivíduos.
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