Promoção da saúde sexual e reprodutiva por meio de tecnologias educativas

Resumo

Introdução: O trabalho de educação em saúde por meio de grupos oportuniza a participação do indivíduo e da comunidade possibilitando o processo decisório sobre sua saúde e capacitação desses sujeitos para atuarem na melhoria da qualidade de vida.Com isso, as Tecnologias Educativas em Saúde são ferramentas relevantes para a execução desse trabalho.

Objetivos: Relatar a experiência de acadêmicos de medicina atuando na promoção da saúde sexual e reprodutiva utilizando tecnologias educativas.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social mais próximo a uma Unidade Básica de Saúde (BAC) em Fortaleza- CE, ocorrido no período entre outubro e novembro de 2012, como atividade do módulo intitulado Integração, Serviço, Ensino e Comunidade, da grade de graduação do curso de medicina do Centro Universitário Christus. Participaram como moderadores 13 acadêmicos de medicina, com apoio de um docente, e como expectadores uma média de 20 pessoas, em três encontros, cujas sessões educativas se reportavam a Educação Sexual, Planejamento Familiar/Métodos contraceptivos e Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Resultados: As oficinas foram planejadas por uma equipe de saúde da família, docente e acadêmicos de medicina. Na primeira oficina, trabalhou-se a Educação Sexual, na qual foram abordados anatomia sexual humana, reprodução e relação sexual, saúde reprodutiva, direitos reprodutivos e responsabilidades,controle de natalidade e outros aspectos do comportamento sexual humano. Na segunda oficina, ressaltou-se o Planejamento Familiar/Métodos Contraceptivos, enfatizando informações sobre sexo seguro e tipos de contracepção. Na terceira oficina, destacou-se as Doenças Sexualmente Transmissíveis, utilizando o kit DST/AIDS, com álbum seriado, modelo pélvico de acrílico e kit reprodutor feminino e masculino.

Conclusão ou Hipóteses: Observou-se a relevância da inserção do profissional médico no serviço de saúde e na comunidade desde o primeiro ano do curso, visto que a população presente passou a compreender melhor sobre saúde sexual e reprodutiva. Possibilitou-se o desenvolvimento de habilidades na comunicação, na escuta e na mudança de atitudes e de reflexão sobre a postura médica e ética dos futuros profissionais.