Uso da contracepção de emergência em uma faculdade particular de Bacabal - MA
Resumo
Introdução: A Contracepção de emergência, também conhecida como a “pílula do dia seguinte”, constitui-se de compostos hormonais concentrados que atuam na suspensão da ovulação e migração do esperma, nos dias seguintes à relação sexual. É um método restrito a situações especiais, como em casos de falha ou não uso de outro método contraceptivo e violência sexual.
Objetivos: A presente pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento de acadêmicas dos cursos da área da saúde de uma faculdade particular de Bacabal-MA sobre o uso da contracepção de emergência.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Tratou-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa realizado na Faculdade de Educação de Bacabal-FEBAC entre acadêmicas do 1º ao 4º período dos Cursos de Enfermagem, Farmácia e Nutrição. A amostra constituiu-se de 150 acadêmicas que tinham vida sexualmente ativa, sendo aplicado um questionário contendo informações sociais, culturais e econômicas e dados sobre a vida sexual e o uso de contracepção de emergência. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se os programas Word® e Excel® versão 2010, sendo processados na forma de quadros, tabelas e gráficos.
Resultados: Os resultados obtidos demonstraram que 45% das acadêmicas mantiveram sua primeira relação sexual entre 17-18 anos; 47% eram solteiras; 77% já mantiveram ou mantém relação sexual sem uso de preservativo; 42% utilizaram o condom como método preventivo na primeira relação sexual; 93% já ouviram falar em contracepção de emergência; 71% já fizeram uso deste método; 45% utilizaram por conta própria; 24% fizeram uso por mais de três vezes; 61% acharam o método eficaz e seguro; 49% não conheciam seus efeitos colaterais; 71% não consideraram o método abortivo; 69% desconheciam que o método poderia ser adquirido na rede pública de saúde.
Conclusão ou Hipóteses: Diante dos dados obtidos, pode-se observar a deficiência que as acadêmicas ainda têm quanto a algumas informações a respeito do uso adequado desse método, como a frequência da utilização para não se tornar algo prejudicial, sendo que o repasse dessas informações não é função somente das Instituições de Ensino Superior (IES) e sim de todos os profissionais da área da saúde.
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