Prevenção quaternária na coleta de colpocitologia oncótica em uma USF paulistana
Resumo
Introdução: A coleta rotineira de CCO representou avanço no controle do carcinoma de colo. São Paulo propõe e alcança a meta anual de 20% de cobertura, mas seu sistema de informações transversal dificulta saber quem participa e qual sua periodicidade.
Objetivos: Mensurar as coletas de CCO de uma Unidade de Saúde da Família da Zona Sul de São Paulo durante 1 ano, distribuindo por faixas etárias e comparando a sua periodicidade em busca por padrões.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Foram aproveitados os dados de registro interno da USF referentes às coletas de CCO realizadas de janeiro de 2012 a dezembro de 2013, buscando a estratificação conforme a faixa etária e levantando a frequência de coleta: coleta no último ano, nos últimos 3 anos, há mais tempo ou nunca.
Resultados: Foram coletados 2032 exames numa população feminina de 8897 mulheres entre 15 e 88 anos, sendo a cobertura de 22,8%. 5,31% tinham entre 15-19 anos (grupo A), 47,98% entre 20-39 (B), 35,62% entre 40-59 (C) e 11,09%, 60 ou mais (grupo D).
63,58% havia colhido no ano anterior, 18,84% há pelo menos 3 anos, 8,02% há mais tempo e 5,85% nunca. Chama atenção a baixa proporção das que colheram nos últimos 3 anos se repetindo nas 3 faixas etárias mais importantes: 20,41% (B), 17,54% (C) e 23,56% (D).
Conclusão ou Hipóteses: Os dados não são conclusivos, mas tornam possível indagar se o alcance da meta não se daria por usuárias hiperutilizadoras alimentando o banco de dados, o que é risco para iatrogenia. É papel da equipe de saúde a busca ativa de mulheres e a educação em saúde, mas se faz urgente no Brasil um sistema longitudinal que facilite o trabalho de prevenção, incluindo a quaternária
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