Ficha B - criança: proposta de melhoria da ficha C
Resumo
Introdução: No SIAB, o instrumento utilizado pelas ESF para acompanhamento de crianças menores de dois anos é a Ficha C, ou seja, uma cópia do Cartão da Criança, que permite a coleta de dados referentes à imunização, nutrição, aleitamento e intercorrências de saúde. Com o tempo, notamos a necessidade de ampliar a abrangência desse instrumento, adequando-o às demandas atuais e considerando nossa realidade.
Objetivos: Com esse propósito, adaptamos a Ficha C a partir dos modelos pré-existentes de Ficha B e ampliamos sua abrangência de dados, de acordo com as nossas necessidades.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Com a participação das equipes das ESF Esperança II e Bairro das Graças de Caratinga-MG e, embasados nas diretrizes nacionais e estaduais, elaboramos, no final de 2010, um instrumento de coleta de dados intitulado Ficha B – Criança. Além dos itens já previstos na Ficha C, incluímos outros, tais como: o uso de alimentação complementar, a participação nos grupos de puericultura e de higiene bucal supervisionada e a inclusão e acompanhamentos dos programas Saúde de Ferro e SISVAN Web. Durante o ano de 2011, sua utilização foi testada e ao final desse, após algumas modificações, sugeridas pelos ACS, o instrumento foi apresentado às demais equipes do município, que o vêm utilizando desde então.
Resultados: Após dois anos de implementação, notamos que o modelo facilitou muito o processo de trabalho, por ter possibilitado a inclusão do acompanhamento de programas inter-relacionados em um único instrumento. Além disso, favoreceu uma melhor organização da agenda programada de puericultura e de higiene bucal supervisionada, proporcionou a amplificação do conhecimento das necessidades de intervenção nas áreas por ele avaliadas, gerando a implementação de novas estratégias e melhoria nas ações em saúde da criança.
Conclusão ou Hipóteses: Percebemos que a criação e implementação da Ficha B - Criança direcionou um importante avanço nas ações de acompanhamento de crianças menores de dois anos, apresentam-se como um instrumento facilitador do processo de trabalho, possibilitando maior controle na gestão da informação, e implementação de melhorias nas ações em saúde da criança.
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