Da assistência à gestão: MFC na gestão do sistema local de saúde

Resumo

Introdução: A Assistência à Saúde na Atenção Primária à Saúde baseia-se nos princípios defendidos por Barbara Starfield (Porta de Entrada, Integralidade, Longitudinalidade e Coordenação do Cuidado). Quando um profissional com formação em Medicina de Família (MFC) atinge funções de gestão de um Sistema Local, transporta tais princípios para sua atuação na gestão, com claro benefício para esta nova função.

Objetivos: Analisar os benefícios de utilizar os princípios defendidos por um Medico de Família e comunidade quando este atinge funções de gestão em um Sistema Local de Saúde (SLS).

Metodologia ou Descrição da Experiência: Foi utilizada uma descrição de experiência pessoal com posterior análise qualitativa.

Resultados: O autor atuou durante 7 anos como MFC em São Paulo. Com toda a experiência acumulada, iniciou atividades na gestão do SLS da Microrregião Cidade Ademar (São Paulo/SP) como Supervisor Médico, sendo posteriormente promovido para Gerente Técnico da Organização Social da Associação Congregação de Santa Catarina. Durante este período, o autor pôde desenvolver os princípios da Atenção Primária à Saúde que nortearam sua atuação assistencial na atuação da gestão. Destacam-se como princípios comuns às funções a Coordenação do Cuidado e a Integralidade, uma vez que o SLS possui vários tipos de equipamentos que devem trabalhar de maneira coesa, sempre baseados nas necessidades da Atenção Primária à Saúde.

Conclusão ou Hipóteses: Analisando os princípios que baseiam a Atenção Primária à Saúde à Saúde, nota-se que grande parte deles apóia a atuação na gestão. Esta percepção é ainda mais evidente quando verificamos que a questão assistencial exercida pela Medicina de Família e Comunidade tem como grande alicerce a gestão do cuidado de uma população.