Equipes de saúde bucal no Brasil: distribuição espacial versus equidade

Maisa Paulino Rodrigues, Pedro Henrique Sette de Souza, Ligiana Nascimento de Lucena

Resumo


Introdução: Algumas localidades brasileiras não são contempladas efetivamente com serviços odontológicos Com o objetivo de resgatar tamanha dívida social, o Ministério da Saúde (2000) definiu a implantação de Equipes de Saúde Bucal (ESB) na estratégia Saúde da Família visando ampliar o acesso da população brasileira às ações de saúde bucal.

Objetivos: Analisar a distribuição espacial das ESB no Brasil, associando a cobertura populacional com o princípio da equidade.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Estudo ecológico que utilizou a cobertura de ESB como uma variável dependente (VD) e outras seis variáveis independentes (VI). Os dados foram capturados nos sítios do IBGE e do DATASUS. Realizou-se a autocorrelação espacial da VD através do índice Moran Global (IMG), com 99 permutações. Tais resultados foram plotados em mapas. A análise bivariada (AB) foi feita através do índice Moran Local (IML). Essas etapas foram realizadas através do software GeoDa. Realizou-se, também, uma regressão clássica (RC) agrupando a VD a uma independente.

Resultados: O IMG da variável dependente foi significativo (0.28), contudo não apresentou significância estatística (p = 0.06). Na AB todas as variáveis independentes apresentaram correlação com a variável dependente de maneira significativa, com IML variando de 0.07 a 0.50. A regressão clássica confirmou esses achados.

Conclusão ou Hipóteses: Apesar de incipiente, a distribuição das ESB no Brasil segue o princípio da equidade.




Palavras-chave


Equipes de Saúde Bucal;; Distribuição Espacial; Equidade

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