Tumores cardíacos primários: revisão de literatura sobre os principais tumores benignos
Resumo
Introdução: Tumores primários são originários do próprio coração e têm baixa incidência e prevalência. Cerca de 75% são benignos: mixomas, lipomas, fibroelastomas papilares, rabdomiomas e hemangiomas. Mixoma benigno é mais comum em adultos, acometendo principalmente átrio esquerdo, predominantemente intracavitário e móvel, com prolapso mitral (SABATINE et al, 2006; LORENTZ et al, 2008).
Objetivos: O presente trabalho objetivou realizar um estudo de atualização/revisão a cerca dos principais tumores cardíacos primários benignos mais prevalentes descritos na literatura científica mundial.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando-se como palavras-chave: "tumores cardíacos primários”, “tumores do coração, “primary tumors of the heart", nos indexadores MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), PubMed, LILACS (Literatura Latinoamericana em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific lectronic Library Online), BIREME, artigos científicos em língua portuguesa, espanhola e inglesa.
Resultados: Mixomas cardíacos compreendem a maior incidência dos tumores benignos (90% dos casos cirúrgicos), geralmente únicos localizados no átrio esquerdo. Acometem a faixa etária 15-80 anos. Têm implicações na abertura e fechamento das valvas atrioventriculares. O sintoma mais comum é a insuficiência cardíaca congestiva, seguido por embolização. Fibroelastoma papilar é um tumor geralmente único, raramente diagnosticado durante a vida (8% dos tumores). Faixa etária 60 anos e, geralmente, os pacientes possuem doença valvular simultânea, o que sugere danos endocárdicos de etiologia infecciosa, inflamatória ou até procedimentos cardíacos prévios (MOTTA et al, 2008; MASUDA, et al, 2004; FERREIRA, 2008).
Conclusão ou Hipóteses: Tumores cardíacos primários são três vezes mais frequentes que malignos, sendo representados pelos mixomas, lipomas, fibroelastomas papilares, rabdomiomas e hemangiomas. As manifestações clínicas dependem do tamanho, mobilidade, localização. Portanto, são potencialmente letais, resultados de obstrução intracavitária ou valvular, embolização periférica e distúrbios do ritmo ou da condução.
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