Terapia ocupacional e síndrome de down no contexto do NASF

Alzilene Pereira Cordovil, Paula Dayse Braga Santos, Luciana Lacerda dos Santos, Rafaela Freires do Carmo, Rejane de Nazaré Pimentel de Sousa

Resumo


Introdução: Durante o estágio profissionalizante da graduação em Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará (UEPA) no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) Águas Lindas no município de Ananindeua, dentre as diversas formas de atuação, pode-se realizar atendimentos domiciliares, em conjunto com os agentes comunitários de saúde (ACS) das Estratégias Saúde da Família (ESF) cobertas por este NASF.

Objetivos: O objetivo principal é apresentar o relato da experiência no atendimento domiciliar com uma criança com de Síndrome de Down, que apresenta atraso em seu desenvolvimento neuropsicomotor, déficit respiratório e hérnia umbilical, destacando as possibilidades de intervenções terapêuticas ocupacionais.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Os atendimentos domiciliares eram realizados duas vezes por semana, de acordo com a disponibilidade criança e seus responsáveis, sendo executados por quatro estagiárias, em bimestres distintos cada uma. Foram realizadas atividades lúdicas; cognitivas; integrativas sensoriais; motoras e de equilíbrio (Estimulação Essencial), com o intuito de favorecer melhora do controle e dissociação do tronco, transferência de peso, linha média, equilíbrio estático e dinâmico, esquema e imagem corporal e aspectos cognitivos; assim como favorecer conservação de energia durante a realização das atividades. Também foram realizadas ações coletivas e ações na comunidade.

Resultados: Os atendimentos nem sempre puderam acontecer de forma contínua como previsto, pois que a criança faz acompanhamento com diversas outras especialidades que por vezes coincidiam com os dias de atendimento domiciliar, e por conta de do déficit respiratório, nem sempre ela apresentava-se disposta a realizar as atividades propostas. Porém, ao final do estágio observou-se melhora no quadro geral desta, que apesar de ainda não ter atingido o marco de desenvolvimento compatível com sua idade cronológica, apresentou avanços em diversos aspectos, como o controle de tronco, esquema e imagem corporal, troca de posicionamento, entre outros.

Conclusão ou Hipóteses: Conclui-se que a experiência prática das acadêmicas de Terapia Ocupacional contribuiram de forma positiva para a promoção de saúde da criança atendida e comunidade, assim como trouxe à estas uma grande contribuição para sua formação, trazendo boas reflexões acerca do novo modelo de assistência na Atenção Primária à Saúde.





Palavras-chave


Terapia Ocupacional; NASF; Síndrome de Down

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