Tecendo a manhã em uma roda de conversa sobre violência doméstica

Resumo

Introdução: Violência doméstica acontece no mundo inteiro.Em todos os aspectos ela está relacionada a ideologia dominante,materializada entre homens sobre as mulheres e tem como base as desigualdades sociais.A Atenção Básica que na sua proposta de organização está diretamente vinculado a população e que acolhe suas demandas em sua singularidade com ações coletivas e/ou individuais.

Objetivos: Relatar as atividades de compartilhamento de conhecimento desenvolvidas na Unidade Móvel de Saúde da Mulher. Local das atividades: Ceilândia, Região Administrativa do Distrito Federal, Brasília.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Problematizadora caracterizado na roda de conversa,para compartilhamento de conhecimento partindo da necessidade de contribuir na emancipação da comunidade por meio do processo problematizador.Espaço cooperativo que buscou a construção compartilhada do conhecimento como forma de reinventar laços na comunidade e fomentar o conhecimento coletivo.Realizamos quatro encontros com as mulheres que aguardavam atendimento. Os encontros foram conduzidos pelos estudantes de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília.Temas de discussão:Violência Doméstica e Sinais de Abuso a Criança fomentadas da Lei Maria da Penha (Lei n 11.340, de 7 de agosto de 2006).

Resultados: Durante a abordagem, as participantes socializaram suas experiências pessoais, de pessoas próximas, familiares ou vizinhos, tornando o espaço propicio a contribuições e trocas de experiências. A produção de subjetividade foi marcante no espaço de discussão, com o posicionamento do grupo em uma ação para interditar uma situação de abuso quando se trata do campo ético, a comunidade se mostrou ativa para resgatar conexões para atendimento de situações de violência. A comunidade teceu acordos apesar do tempo exíguo da atividade.

Conclusão ou Hipóteses: A participação das mulheres foi significativa pois as mesmas referiram situações enfrentadas com seus pares.O compartilhamento de orientações caracterizou processo de práxis educativa, por meio do discurso que emergiram da intersubjetividade.As reuniões possibilitou espaço de múltiplos saberes entre a academia e o senso comum no que diz respeito à violência doméstica.