Perfil epidemiológico de grávidas acompanhadas em uma unidade de saúde da família

Carolina Ribeiro Mainardi, Ádila Maria Araújo da Silva, Ariadne Porto Dias, Deborah Marques Centeno, Luísa Carvalho Silva

Resumo


Introdução: A gestação é um processo fisiológico, mas gera mudanças físicas, psicológicas e sociais na mulher, tornando necessário um acompanhamento qualificado para que intercorrências sejam prevenidas e evitadas. A Estratégia Saúde da Família contribui para a Atenção Básica objetivando os cuidados básicos de saúde e evitando a morbimortalidade materno-infantil, mediante assistência à gestante no pré-natal.

Objetivos: Este trabalho visa traçar o perfil epidemiológico de grávidas que realizam o pré-natal na Unidade de Saúde da Família Paracuri II, no distrito de Icoaraci, em Belém, Pará.

Metodologia ou Descrição da Experiência: A presente pesquisa seguiu os preceitos da Declaração de Helsinque e do Código de Nuremberg, respeitou as Normas de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Rs. CNS 196/96) do Conselho Nacional de Saúde, e foi realizada após aprovação do Conselho de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Pará, autorização da direção da Unidade de Saúde da Família Paracuri II e do orientador do trabalho. Foram entrevistadas 26 gestantes que realizaram o pré-natal na Unidade de Saúde da Família do Paracuri II entre setembro e outubro de 2012, através da submissão de um formulário com 23 perguntas de caráter sócio-demográfico-obstétrico, após a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Resultados: Observou-se que a maioria das entrevistadas estava na faixa etária de 18 a 22 anos (50%), possuía até 8 anos de estudo (92,31%) e obtinha renda familiar de até 01 salário mínimo (38,46%), tiveram a sexarca até os 15 anos de idade (57,69%) e sua primeira gestação se desenvolveu em até 2 anos após o inicio da vida sexual Os resultados mostraram que quase a totalidade de grávidas não precisou realizar nenhum tratamento para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A maioria também fazia o uso de métodos contraceptivos (65,38%), sendo mais utilizados os anticoncepcionais orais (42,32%), iniciou o pré-natal no primeiro trimestre gestacional (57,69%) e nunca sofreu aborto (84,62%).

Conclusão ou Hipóteses: Conclui-se, portanto, que o perfil epidemiológico das gestantes é de adultas jovens, com ensino fundamental completo, em união consensual e que se encontram, pelo menos, na segunda gestação. Além disso, a maioria iniciou o pré-natal no primeiro trimestre gestacional, o que pode se explicado pela eficácia da presença da Estratégia Saúde da Família na comunidade.




Palavras-chave


Pré-natal; Unidade de Saúde da Família; Perfil Epidemiológico

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