Grupo de atenção ao diabetes: uma abordagem do autocuidado na Estratégia Saúde da Família (ESF)
Resumo
Introdução: A Diabetes Mellitus (DM) II é uma das doenças de mundial. As complicações clínicas do controle inadequado desta doença podem determinar tanto prejuízos clínicos quanto psicossociais importantes a essa população. Além disso, receber o diagnóstico de uma doença crônica que exige modificações do estilo de vida e, muitas vezes, tratamento medicamentoso, pode gerar angústia e preocupação. Este fato pode, por si só, determinar um autocuidado precário através de uma má aderência aos aspectos necessários para um adequado controle do DM.
Descrição da Experiência: No mês de Janeiro de 2012 foram realizados em uma Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre, RS, três encontros, com intervalo de sete dias entre eles e abertos à comunidade com ênfase nos pacientes diabéticos e seus familiares, devidamente convidados pela equipe de agentes de saúde, para abordagem do tema Diabetes. Foram coletados diversos dados, tais como: identificação, escolaridade, peso, circunferência abdominal, valores de exames laboratoriais, etc. No primeiro encontro, foi realizada uma introdução geral da fisiopatologia do DM e aplicado o Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes (Q0AD). Esse questionário conta com a avaliação de basicamente sete itens (alimentação geral, alimentação específica, atividade física, monitorização da glicemia, cuidados com os pés, medicação e tabagismo). No segundo encontro o foco foram os cuidados dietéticos, atividade física regular e uso adequado das medidas farmacológicas; e finalizando no último encontro a atenção baseou-se nos cuidados com os pés e as demais complicações da doença. Além de ser novamente aplicado o questionário QAD, foi realizada uma confraternização entre os membros com alimentos indicados para uso no DM. Foram observadas mudanças nos participantes dos 3 encontros, conforme o questionário reaplicado no último encontro, principalmente em relação ao cuidado com os pés e ao hábito de medir a glicemia, que se tornaram mais frequentes.
Conclusões: Devido à amostra reduzida não realizamos maiores análises quantitativas. Podemos constatar a dificuldade de aderência da população e da grande maioria dos participantes, ao assunto tendo em vista o número de participantes. É necessário manter os esforços para conscientização da população dos danos de uma DM descompensada e das possibilidades de controle adequado.Palavras-chave
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