Relato de abordagem comunitária a crianças e adolescentes por acadêmicos de medicina

Andressa Tabaczinski, Fernanda Piccolo

Resumo


Foram realizadas, no bairro Praia Brava em Itajaí durante o primeiro semestre de 2011, atividades voltadas para as linhas de cuidado de pacientes e comunidade com respeito à saúde da criança e adolescente, integrando os conhecimentos epidemiológicos e indicadores de saúde às abordagens, promoção da saúde, prevenção de agravos e recuperação da saúde com objetivo de compreender o papel da equipe de saúde e do médico de família no acompanhamento das crianças do território de abrangência, e as estratégias utilizadas para melhoria da qualidade de vida e redução da morbi-mortalidade. Realizamos ações integradas em saúde da criança, com ações de vigilância em saúde e de intervenção individual e coletiva. Participamos de reuniões com a coordenação de duas escolas de ensino fundamental e dois centros de educação infantil para identificarmos os principais problemas de saúde que as crianças apresentavam. Sem muita surpresa, identificamos como os problemas: piolho, impetigo, diarréia, viroses e higiene precária. Decidimos, então, realizar uma reunião com os pais das crianças matriculadas na CEI do Ariribá, inserido na área de abrangência da UBS onde estagiávamos, para conversarmos sobre esses assuntos. Aazendo uso de materiais audiovisuais, conseguimos prender a atenção dos pais e também sanar as dúvidas trazidas. Realizamos avaliação estaturo-ponderal de alunos do 1º ao 5º ano da escola do ariribá e as crianças da CEI. A partir dos resultados antropométricos, confeccionamos uma tabela com os dados de cada aluno. A partir desta tabela destacamos 11 crianças que apresentavam sobrepeso ou obesidade. Decidimos atuar em conjunto com a equipe do PET nutrição para realizar uma reunião com os pais dessas crianças para orientação de hábitos saudáveis. Realizamos atividades de educação em saúde abordando a questão da higiene pessoal com as crianças das duas CEIs. Usamos como metodologia brincadeiras lúdicas, fazendo uso de tinta e materias para colorir para podermos conversar com as crianças a respeito de piolhos, verminoses e higiene adequada das mãos e higiene oral. Todas as atividades realizadas tiveram boa participação, tanto da parte das crianças quanto da parte docente. As professoras e coordenadoras estimularam bastante a realização das mesmas. Ao final de cada atividade, perguntamos a opinião das coordenadoras quanto à impressão que tiveram e se estava de acordo com o que esperavam e obtivemos respostas bastante positivas. Os pais estavam bastante interessados e participativos. As crianças também se mostravam interessadas nas atividades, e a abordagem diferente contribuiria para uma melhor compreensão dos problemas.

Palavras-chave


Child Health; Public Health; Saúde da Criança; Medicina de Família e Comunidade

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