Parasitose infantil: o lúdico como estratégia para promoção da saúde
Resumo
Introdução: A educação em saúde é uma das principais formas de promoção de saúde e deve ser vista como importante ferramenta de atuação do profissional atuante na Estratégia de Saúde da Família (ESF). A intervenção dos profissionais inseridos na Atenção Primária à Saúde (APS) sobre as parasitoses, quadros de alta incidência na saúde da comunidade, deve lançar mão de ações de prevenção, mas principalmente promoção da saúde. Frente aos infantes, estas práticas devem ser feitas de maneira didática e atraente, a fim de explorar corretamente os potenciais cognitivos presentes nessa idade.
Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência dos acadêmicos do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina sobre o desenvolvimento de um projeto de educação em saúde, realizado durante as atividades teórico-práticas da 5ª fase curricular. A população-alvo foram crianças, de faixa etária entre 6 e 12 anos, frequentadoras de uma instituição de responsabilidade social localizada em uma área de vulnerabilidade, cujo terrritório é de responsabilidade de um centro de saúde do município de Florianópolis, SC. Os temas abordados foram Ascaris lumbricoides (ascaridíase), Larva migrans (dermatite serpiginosa, conhecida popularmente como bicho geográfico), Pediculus humanus capitis (pediculose), Tunga penetrans (tungíase, popular bicho-de-pé). Foram destacados os temas como cuidados e higiene pessoal, sendo também abordadas medidas de prevenção das parasitoses. A metodologia utilizou o lúdico como ponte de comunicação do grupo com o publico alvo, usando o teatro de fundo educativo como meio de expressar as informações sistematizadas sobre a temática. O teatro consistiu na representação de personagens infantis pelos membros do grupo, com a interação com as crianças a respeito das parasitoses, dando ênfase às práticas de promoção da saúde por meio de boas práticas de cuidado corporal e higiene.
Conclusão: Percebeu-se o fortalecimento da estratégia de atenção integrada a estes quadros de alta incidência na infância, expansão da percepção das crianças sobre a importância do auto-cuidado, de modo a incentivar a reflexão acerca das condições do ambiente e os problemas de saúde que podem acarretar, e estimulando-os a adotarem junto com seus familiares hábitos saudáveis desde a infância.Palavras-chave
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