Distâncias entre valores humanísticos e inter-relações observadas num espaço docente-assistencial
Resumo
Introdução: Historicamente, a medicina, enquanto arte e ciência esteve ligada a bases humanísticas. Após distanciar-se destes valores, a partir do século XIX, a medicina retoma a recuperação destas origens. Nesse processo, às escolas médicas cabe formar profissionais comprometidos com todos os determinantes do processo saúde-doença.
Objetivos: Os objetos de estudo foram os espaços físicos, em suas possibilidades e limitações, e as ações e atitudes dos usuários, docentes, funcionários e, especialmente, dos alunos, em atividades práticas, ao detalharem-se aspectos de comunicação entre os grupos, instrumentos de empoderamento e diferenças nas estruturações de cinco ambulatórios de especialidades médicas.
Metodologia: Analisaram-se, qualitativamente, dados de observações, realizadas nos cenários coletivos de uma unidade de saúde docente e assistencial, de uma escola médica sul - brasileira.
Descrição da experiência: Em quarenta horas de observações, vínculos superficiais, raras atitudes de acolhimento e de respeito com o outro, distanciamento na produção de cuidado em saúde e comportamentos inoportunos entre colegas marcaram vivências cotidianas ainda distantes dos ideais de humanização. Resultados: Pretende-se contribuir para a revalorização da dimensão humana dos processos de ensino e aprendizagem nesta escola médica, no sentido de preparar egressos instrumentalizados para conhecer, entender e atuar, de maneira comprometida, afetiva e efetiva, nas novas tendências e demandas do setor saúde.
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