Gestão clínica da criança que chia
Resumo
Objetivos: O objetivo do estudo visa avaliar por meio da Gestão Clínica, o acompanhamento realizado por uma APS às crianças com diagnóstico de asma, seguindo o protocolo da “Criança que Chia”.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Participaram da gestão clínica, 25 crianças, 10 do gênero feminino e 15 do masculino, em uso de beclometasona, pertencentes a uma ESF de APS de Belo Horizonte. O atendimento compartilhado (AC) foi realizado para avaliar, qualificar e monitorar o cuidado destas crianças, segundo o protocolo da criança que chia. O AC foi organizado com duração de quatro horas, sendo três para avaliação especializada de 6 crianças e uma hora de discussão clínica entre os profissionais. A equipe do AC é composta por pediatra, enfermeira, fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, fisioterapeuta, dentista, assistente social e agente comunitário de saúde (ACS).
Resultados: A troca de saberes entre os profissionais envolvidos no AC permitiu a construção compartilhada da avaliação, diagnóstico e projeto terapêutico destas crianças, minimizando a fragmentação, individualização e desresponsabilização com o cuidado destas crianças.
Do total de crianças avaliadas, apenas 36% apresentavam classificação da asma. Após a Gestão Clínica da criança que chia, 100% das crianças acompanhadas tiveram suas avaliações contempladas segundo os critérios estabelecidos pelo programa da Criança que Chia.
Conclusão ou Hipóteses: Sabe-se que o decréscimo das frequências de hospitalização e da urgência depende, também, do cuidado oferecido ao paciente no período intercrise. A Gestão Clínica contribuiu com o aumento da eficácia, eficiência e efetividade no atendimento de crianças asmáticas acompanhadas pela APS.
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