Revisão bibliográfica da epidemiologia dos fatores de risco para ataques de serpentes
Resumo
Introdução: Estima-se que no mundo ocorram mais de 500 mil casos de ofidismo e cerca de 130 mil óbitos por ano. No Brasil, são notificados anualmente cerca de 28.000 casos de ataques por serpentes, representando cerca de 30% dos casos de ataques de animais peçonhentos notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAM).
Objetivos: Objetivo geral: verificar os fatores de risco para ataques de serpentes no Brasil; Objetivos específicos: analisar qual o gênero mais acometido, verificar qual a região mais atingida e conhecer qual a parte do corpo mais acometida do ataque de serpentes.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica que teve como fonte de dados revistas indexadas como Scielo, Bireme, Pubmed e Biblioteca Virtual de Saúde, que irá correlacionar os acidentes com animais peçonhentos e os principais fatores de risco. Com o objetivo de delimitar o objeto de estudo, optou-se por serem selecionadas apenas publicações nacionais a partir de 2001. Os descritores de assunto utilizados para a busca de artigos sobre "Fatores de risco para ataques de animais peçonhentos" foram: animais peçonhentos, ofídico, fatores de risco, epidemiologia, serpentes".
Resultados: De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Brasileira de Epidemiologia, a maioria dos ataques de serpentes ocorre em indivíduos do gênero masculino ( 77%). A região norte possivelmente é a mais acometida por ser uma região com grandes áreas rurais, um ambiente natural para a proliferação de várias cobras peçonhentas. De acordo com o trabalho produzido por Waldez e Bochner, é possível perceber os locais mais acometidos por ataques de animais peçonhentos: os membros inferiores, em particular os pés, pernas e coxas.
Conclusão ou Hipóteses: Os acidentes com animais peçonhentos, em particular serpentes, estão muito presentes na realidade da saúde pública brasileira, principalmente na área rural do país. É necessário a melhor instrução das populações rurais e urbanas para que estes reconheçam os tipos de animais peçonhentos e facilitem assim o atendimento de urgências.
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