Roteiro para puericultura multiprofissional na Estratégia Saúde da Família
Resumo
Introdução: A puericultura é uma das ênfases mais importantes no atendimento à comunidade e, visto o número de consultas exigidos nessa faixa etária, além do tempo despendido nessa atividade, é essencial que seja realizado de forma multiprofissional. Há uma ampla gama de aspectos que precisam ser avaliados, orientados, diagnosticados e excluídos na avaliação de cada criança.
Objetivos: O objetivo desse trabalho é mostrar a experiência positiva do uso de um protocolo de atendimento baseado em evidências em uma unidade de saúde, compartilhado por médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, com otimização da qualidade das consultas no pouco tempo disponível para as mesmas.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Foi, assim, construído um protocolo, sintetizando o volume de informações existentes nessa área, apoiando-se em evidências científicas e protocolos validados, e fazendo adaptações para que fosse aplicável nas famílias de nossa comunidade, em área pobre da periferia de Curitiba. Outro desafio encontrado foi a falta de tempo disponível para as consultas de todas as crianças, visto a alta concentração presente e as exigências quantitativas da Secretaria Municipal de Saúde. Foram essenciais várias discussões na equipe para organizar o processo de trabalho e a distribuição das consultas por idade da criança para cada profissional envolvido.
Resultados: O que resultou desse trabalho, foi um protocolo simples, de fácil aplicabilidade, de responsabilidade de preenchimento de todos da equipe, sendo alguns espaços reservados exclusivamente ao médico e outros ao dentista, com a correta identificação das crianças e gerando uma ficha de controle que fica de posse da unidade de saúde, além do prontuário médico. Houve uma maior organização das consultas para cada criança e a marcação de todas as consultas até os dois anos de idade no momento do nascimento da criança sem risco evolutivo, diminuindo os equívocos no agendamento de consultas para o médico. Houve ainda maior interação na equipe e participação de todos nos programas de caráter educativo.
Conclusão ou Hipóteses: Assim, apesar de o protocolo ser uma ferramenta que não pode suplantar a individualidade, elaborou-se, nesse trabalho, um novo roteiro para obtenção das informações necessárias e abordagem integrada pela equipe, para organização do fluxo e melhor eficácia das consultas, com melhor aproveitamento dos recursos humanos, de maneira a transformar os números exigidos numa melhora real na saúde infantil.Palavras-chave
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