Implantação de residência médica em São José dos Pinhais (PR
Resumo
Introdução: São José dos Pinhais obteve o aval da CNRM para abertura de 30 vagas (novembro de 2010) por ano em sete especialidades: Medicina de Família e Comunidade (MFC), Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Ortopedia, Pediatria, Clínica Médica e Psiquiatria. Em MFC, temos seis vagas aprovadas, atualmente temos três residentes do segundo ano de 2011 e nenhum do primeiro ano.
Objetivos: Relatar as experiências, dificuldades e desafios dede o início das atividades em 29 de março de 2011.
Metodologia ou Descrição da Experiência: No início do programa de residência médica (PRM), a secretaria passou por uma reorganização do próprio organograma, adequação dos vários níveis de atenção (principalmente a APS), criação de seis regionais de saúde, ativação dos conselhos locais de saúde, conferência municipal de saúde entre outras. Em abril de 2012 houve mudança de secretário de saúde, tendo ainda mais dois novos secretários de saúde até dezembro de 2012. Com a mudança de gestão, foi iniciado um novo processo de convencimento de que o PRM traz benefícios à população, município e aos próprios residentes. Os preceptores dos sete PRM são estatutários (possuem bolsa de preceptoria), cooperados e CLT.
Resultados: Estudo realizado numa Unidade de Saúde da residência em MFC (setembro a dezembro de 2012) mostrou que em 1395 atendimentos o número de encaminhamentos da equipe foi de 93 (6,66%), destes, 30 (2,15%) foram para oftalmologia. Embora o plano municipal de saúde tenha vigência até dezembro de 2013, a atual administração ainda não definiu se manterá ou não as mudanças. Em julho 2012, foi inserido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um acréscimo na bolsa do residente de MFC por parte do município no mesmo valor da bolsa oferecida pelo MEC, fato ainda não autorizado pela atual administração pela falta de recursos. Em 2013, foram cinco aprovados para MFC e somente um matriculado.
Conclusão ou Hipóteses: 1) A Estratégia de Saúde da Família qualificada é altamente resolutiva. 2) A residência MFC tem sérias dificuldades em preencher as vagas ofertadas, foram 5 aprovados e somente um matriculado em 2013. 3) É preciso maior empenho por parte das autoridades (federal, estadual e municipal) para preenchimento das vagas em MFC, ajuda na remuneração preceptores e posterior fixação dos egressos.
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