Extensão popular como espaço de formação na Medicina de Família e Comunidade

Henrique Gonçalves Dantas de Medeiros, Jamylle Landin de Sousa, Rônney Pinto Lopes, Marcus Renan Ximenes Frota, Sylvio Ricardo Gonçalves de Souza Lima

Resumo


Introdução: Introdução: A mudança na formação médica brasileira como elemento transformador das práticas de saúde configura-se como movimento que se retroalimenta a partir da extensão popular, atendendo as necessidades sociais e priorizando o sistema de saúde do País. Isso contribui na vivência precoce da Medicina de Família e Comunidade (MFC) como especialidade na constituição de novos paradigmas em saúde.

Objetivos: Objetivo: Esse estudo objetiva apresentar a importância da extensão popular como um espaço de formação importante às competências requisitadas à prática de Medicina de Família e Comunidade.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, a partir da busca de artigos indexados nas bases de dados online SciELO e Bireme, com seleção de termos descritivos como: “Extensão popular”, “Medicina de Família e Comunidade” e “Formação médica”. Foram agregadas à bibliografia informações obtidas em livros acadêmicos com a temática abordada. Os critérios de inclusão foram definidos a partir das questões investigadas, e para refinamento, excluíram-se artigos que não se enquadrassem no perfil desse estudo. Consideraram-se aspectos como abrangência temporal (definida entre 2007 e 2012) e o idioma, excetuando-se textos em português e inglês.

Resultados: Resultados: A MFC requer atribuições ao profissional de saúde, tais como habilidades pedagógicas, capacidade de ensino-aprendizagem, empoderamento social e atuação humanizada, relevando seus aspectos sociopolítico e ético-científico. A extensão popular, quando integrada à rede assistencial, traduz-se como uma ferramenta com potencial transformador da Atenção Primária à Saúde e, portanto, na qualificação do sistema nacional de saúde, a partir do desenvolvimento de competências importantes como o multiprofissionalismo, a visão holística na relação médico-paciente, a abordagem familiar e comunitária e a construção da autonomia dos sujeitos, entendendo a complexidade do processo saúde-doença.

Conclusão ou Hipóteses: Conclusão: A relevância do impacto da formação médica ao exercício da profissão e o potencial da extensão popular e da MFC na graduação configuram um cenário de necessidade de novos atores e políticas institucionais que abordem saberes e práticas de responsabilidade com os indivíduos e coletividades, garantindo mais saúde e concretizando um projeto de cidadania, democracia e direitos sociais.


Palavras-chave


Extensão popular; Medicina de Família e Comunidade; Formação Médica

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