De clínico geral a clínico qualificado!

Fátima Soraya Espindola Martins

Resumo


Introdução: O médico ao concluir a graduação é um generalista ou clínico geral, o que é entendido por um entender generalizado de todas as clínicas. Sendo assim é pressionado pela sociedade médica a logo especializar-se, já que assim será mais respeitado. E porque não, saber de todas as clínicas com um olhar mais aguçado, entendendo o ser holístico que surge no consultório, com uma complexidade de queixas.

Objetivos: Demonstrar numericamente que o aperfeiçoamento causado pela especialização em residência de Medicina de Família e Comunidade modifica o quadro do atendimento ao usuário. Entender o quanto é mais resolutivo ter um Médico de Família e comunidade na ESF do que um generalista.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Captou-se os dados do Siab (Ficha “D”), sendo consolidados em uma planilha do Excel, pareados, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, com dados numéricos em unidades e em porcentagem. O primeiro ano cursado da residência médica em Medicina de Família e Comunidade iniciou em março de 2012, então este será estudado isoladamente em comparação a média dos anos anteriores. Posteriormente foi realizada análise dos dados: solicitação médica de exames complementares (patologia clínica) e encaminhamento médico para atendimento especializado, pois são os mais citados pelos estudos científicos como norteadores de um atendimento médico da APS que deve ter resolubilidade em torno de 85%.

Resultados: Após avaliação dos anos citados anteriormente foi notável a melhora na resolubilidade do atendimento quando se obteve 11% de encaminhamentos-referências para outras especialidades em contrapartida a 14% dos anos anteriores, calculado como média. Com uma diferenciação menor obteve-se as solicitações de exames de patologia clínica de 25,5% nos anos anteriores e 25,2% no ano de 2012.

Conclusão ou Hipóteses: É real a importância da residência em MFC, já que no ano de 2012 existiram diferenças significativas em relação aos anos anteriores, crendo-se que se fez devido o aprendizado durante o ano de estudo e pesquisa da médica da unidade, ora iniciando o segundo ano da residência em MFC. Os médicos que já atuam na ESF e ainda não se especializaram, sintam-se convidados através dos resultados alcançados.


Palavras-chave


Residência em MFC; Resolubilidade; Clínico Geral

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