Investigação da acuidade visual em alunos de uma escola pública de Ananindeua

Francisco Hepaminondas Abreu de Moraes, Jocyane Souza de Andrade, Julio Cesar Branco Furtado Junior, Eva Sthefane Bandeira Marinho, Carla Andréa Avelar Pires

Resumo


Introdução: Introdução: A acuidade visual de jovens em idade escolar é considerada um fator significativo na avaliação do rendimento e na sociabilização dos alunos. A visão é responsável pela maior parte das impressões sobre o mundo e as memórias dele, sendo também essencial para o aprendizado intelectual. A integridade desse meio de percepção é indispensável para o ensino das crianças e adolescentes.

Objetivos: Objetivo: Avaliar a acuidade visual dos estudantes matriculados no ensino fundamental de uma escola da rede municipal de ensino e possíveis distúrbios visuais relacionando ao rendimento escolar dos mesmos.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Metodologia: O estudo foi transversal e descritivo. A amostra incluiu estudantes do ensino fundamental (6ºao 8º ano) de uma Escola Municipal em Ananindeua. Foram realizadas atividades de Educação em Saúde acerca dos problemas visuais e principais sintomas. Após as palestras cerca de 200 alunos levaram o questionário e destes apenas 100 trouxeram devidamente preenchido. Destes, somente 50 acharam-se com queixas visuais, sendo então aplicada com eles a escala de Snellen. Somente 15 apresentaram baixa acuidade visual (acuidade menor que 0,8 em pelo menos um dos olhos com ou sem sinais e sintomas) sendo encaminhados à consulta com oftalmologista, colaborador da pesquisa, na semana seguinte.

Resultados: Resultados: Os alunos selecionados para a consulta oftalmológica mostrou predominância do gênero feminino (73,3%), faixa etária entre 11 e 15 anos. Dentre os 50 alunos que participaram da primeira fase do estudo, 46,7% apresentaram baixa acuidade visual, identificada pelo teste de Snellen. A maioria dos alunos avaliados pela consulta oftalmológica (73,3%) relatou dor de cabeça ou ardência nos olhos. Quando a dificuldade de leitura nos alunos detectados com distúrbios de refração (n=15) verificou-se que 73% deles responderam no questionário ter dificuldade no desempenho escolar. Dos que possuíam distúrbios de refração, 67% não haviam sido reprovados na escola nenhuma vez.

Conclusão ou Hipóteses: Conclusão: Percebeu-se que a presença de distúrbio visual não é fator preponderante no desempenho dos alunos, pois se observou que na maioria dos casos (67%) mesmo com a presença do distúrbio visual, não teve reprovação escolar, salientando ser este um fator contributivo, mas que há necessidade de outros fatores quer sejam sócio-econômicos ou pessoais para interferir no desempenho escolar.





Palavras-chave


Acuidade Visual; Investigação; Estudantes

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