Investigação da acuidade visual em alunos de uma escola pública de Ananindeua
Resumo
Introdução: Introdução: A acuidade visual de jovens em idade escolar é considerada um fator significativo na avaliação do rendimento e na sociabilização dos alunos. A visão é responsável pela maior parte das impressões sobre o mundo e as memórias dele, sendo também essencial para o aprendizado intelectual. A integridade desse meio de percepção é indispensável para o ensino das crianças e adolescentes.
Objetivos: Objetivo: Avaliar a acuidade visual dos estudantes matriculados no ensino fundamental de uma escola da rede municipal de ensino e possíveis distúrbios visuais relacionando ao rendimento escolar dos mesmos.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Metodologia: O estudo foi transversal e descritivo. A amostra incluiu estudantes do ensino fundamental (6ºao 8º ano) de uma Escola Municipal em Ananindeua. Foram realizadas atividades de Educação em Saúde acerca dos problemas visuais e principais sintomas. Após as palestras cerca de 200 alunos levaram o questionário e destes apenas 100 trouxeram devidamente preenchido. Destes, somente 50 acharam-se com queixas visuais, sendo então aplicada com eles a escala de Snellen. Somente 15 apresentaram baixa acuidade visual (acuidade menor que 0,8 em pelo menos um dos olhos com ou sem sinais e sintomas) sendo encaminhados à consulta com oftalmologista, colaborador da pesquisa, na semana seguinte.
Resultados: Resultados: Os alunos selecionados para a consulta oftalmológica mostrou predominância do gênero feminino (73,3%), faixa etária entre 11 e 15 anos. Dentre os 50 alunos que participaram da primeira fase do estudo, 46,7% apresentaram baixa acuidade visual, identificada pelo teste de Snellen. A maioria dos alunos avaliados pela consulta oftalmológica (73,3%) relatou dor de cabeça ou ardência nos olhos. Quando a dificuldade de leitura nos alunos detectados com distúrbios de refração (n=15) verificou-se que 73% deles responderam no questionário ter dificuldade no desempenho escolar. Dos que possuíam distúrbios de refração, 67% não haviam sido reprovados na escola nenhuma vez.
Conclusão ou Hipóteses: Conclusão: Percebeu-se que a presença de distúrbio visual não é fator preponderante no desempenho dos alunos, pois se observou que na maioria dos casos (67%) mesmo com a presença do distúrbio visual, não teve reprovação escolar, salientando ser este um fator contributivo, mas que há necessidade de outros fatores quer sejam sócio-econômicos ou pessoais para interferir no desempenho escolar.
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