Construindo modelo lógico para serviços farmacêuticos na Atenção Primária à Saúde
Resumo
Introdução: O município do Rio de Janeiro tem adotado parcerias público-privadas para implementar um modelo de atenção baseado na Atenção Primária Saúde à Saúde com ênfase na ESF. Este processo de mudança e ampliação da rede conta com a inserção dos Serviços Farmacêuticos (SEFAR) diretamente vinculados as unidades de saúde com o objetivo de atender as necessidades da população relacionadas a medicamentos.
Objetivos: Neste contexto, mostra-se relevante investir na construção do modelo lógico dos Serviços Farmacêuticos com a finalidade de subsidiar os gestores a compreender melhor a intervenção e na tomada de decisões gerenciais oportunas para melhoria do SEFAR na ESF.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Este estudo seguirá a abordagem de um Estudo de Avaliabilidade como ferramenta de apoio. Será realizada uma pesquisa documental e entrevista com atores chave para identificação dos objetivos e metas da Assistência Farmacêutica na APS. A partir da coleta e análise dos dados será iniciado o processo de construção do modelo lógico da intervenção. O modelo lógico permite definir o que deve ser medido, além de descortinar os limites ou debilidades dos seus pressupostos esperados pela intervenção.
Resultados: A pesquisa documental foi realizada em textos do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde e da SMSDC-Rio. Foi realizado um piloto para teste do questionário de entrevista o qual foi possível identificar a não adequação do mesmo. O questionário foi adequado e reaplicado. De posse do questionário validado, as entrevistas foram realizadas com atores chaves da AF municipal. Por meio das informações e dados obtidos, iniciou-se o processo de construção do modelo lógico da intervenção. O modelo está dividido em 2 macrocomponentes: gestão técnica do medicamentos e gestão clínica do paciente.
Conclusão ou Hipóteses: O modelo construído fornece uma representação visual dos Serviços Farmacêuticos no âmbito da ESF e um modo de compreender as ligações entre os vários componentes da intervenção. Espera-se que esse modelo seja útil como ferramenta de gestão e possibilite a compreensão da lógica do programa, suas possíveis lacunas bem como seus resultados esperados.
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