Avaliação do conhecimento de idosos usuários de fármacos sobre alterações gustativas
Resumo
Introdução: É bem estabelecido que a maioria dos idosos são polimedicados e possuem como um dos efeitos colaterais as alterações gustativas as quais eles não tem conhecimento suficiente ou orientação sobre esta correlação.
Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento e a percepção da alteração do paladar dos idosos que fazem o uso crônico de fármacos.
Metodologia ou Descrição da Experiência: A amostra foi composta de 203 idosos da Associação dos Metalúrgicos Aposentados e Pensionistas de Ipatinga - MG, com idade igual ou superior a 60 anos, sexo masculino e feminino e que fizesse o uso crônico de algum fármaco. Para a realização da coleta dos dados utilizou-se um formulário, que foi respondido pelos idosos, nas dependências da Associação e na presença do pesquisador. Esse instrumento continha perguntas que avaliava o grau de conhecimento, bem como a percepção dos idosos referente às alterações gustativas decorrentes do envelhecimento e do uso crônico dos fármacos utilizados em seu cotidiano.
Resultados: Em relação aos idosos entrevistados, 29,1% consideraram que o envelhecimento pode alterar o paladar, 93,1% relataram que após concluírem 60 anos não observaram alteração gustativa e 93,1% declararam que não sentiram alteração do paladar devido ao uso contínuo dos medicamentos. Apenas 7,4% da amostra afirmaram apresentar dificuldade ou não conseguem sentir algum sabor dos alimentos, sendo que 3,4% relataram ser para o sabor salgado e 3,4% para o doce.
Conclusão ou Hipóteses: De um modo geral, o idoso apresenta conhecimento restrito sobre a alteração do paladar decorrente do uso crônico de fármacos e sua percepção encontra-se diminuída. Portanto, esclarecer e avaliar a percepção gustativa em idosos constitui uma importante ferramenta dos profissionais de saúde para proporcionar uma qualidade de vida para a população geriátrica.
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