A intervenção educacional na saúde da pessoa idosa: visão do acadêmico

Carla Avelar Pires, Perla Suely Gaia Raniéri, Louise Tavares Ferreira, Tathiane Paiva Lima

Resumo


Introdução: Para o ano de 2050, a expectativa da população Brasileira é de que existirão mais idosos. Esta longevidade requer atenção com as doenças crônicas não transmissíveis que necessitam de acompanhamento constante. Destaca-se entre estas doenças a Osteoporose, que pode gerar um processo incapacitante, afetando a funcionalidade das pessoas idosas e comprometendo sua qualidade de vida.

Objetivos: Oferecer informações técnicas, com uma abordagem acessível, acerca da Osteoporose e promover o envelhecimento ativo e saudável da população idosa cadastrada no CRAS da Cidade Nova VI, município de Ananindeua – PA.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Foi realizada uma abordagem com a população idosa cadastrada no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da Cidade Nova VI, município de Ananindeua – PA, acerca da Osteoporose. Esta atividade faz parte do eixo de extensão do PET – Saúde/ Saúde da Família da Universidade Federal do Pará. Durante a abordagem, os alunos ministraram uma palestra que abrangeu: (1) etiopatogenia da doença, (2) fatores de risco, (3) sinais e sintomas, (4) evolução da doença, (4) tratamento e (5) formas de prevenção. Após a palestra foram feitos ciclos de perguntas por parte da comunidade alvo, respondidas pelos alunos e pelo preceptor.

Resultados: Realizar Educação em Saúde fora da Unidade Básica de Saúde (UBS) permitiu a participação de um maior número de pessoas, pois o espaço tem maior estrutura e a população alvo foi estimulada e convidada previamente. A atividade contou com a presença de 40 idosos. Os alunos romperam a crença no tratamento como única forma de Atenção à Saúde, pois o enfoque da ação foi na prevenção da doença e na participação ativa do idoso no seu processo de envelhecimento. A inclusão de perguntas não previamente escolhidas permitiu mais espontaneidade na intervenção da comunidade, abordagem de questões não esclarecidas sobre a doença e a desmistificação de conceitos informais repassados entre a população.

Conclusão ou Hipóteses: A atividade de extensão despertou nos alunos a importância da Atenção Primária e de se realizar Educação em Saúde em espaços – que não a UBS, já que alcançam um maior número da população alvo. Os idosos demonstraram que, se abordado com linguagem acessível, conteúdos da área da saúde são bem compreendidos, pois eles são os principais interessados na promoção e prevenção da sua saúde.


Palavras-chave


Osteoporose; Envelhecimento Ativo; Educação em Saúde

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