Matriciamento em saúde mental: desafios da construção da escuta
Resumo
Introdução: O presente trabalho pretende relatar a experiência de dois anos, da matriciadora psiquiatra do CAPS III, que atua também como médica de família em unidades de formação acadêmica e assistencial.
Objetivos: Descrever as potencialidades do espaço de discussão do matriciamento com o Médico de Família e comunidade, onde seriam realçadas suas necessidades, inseguranças e resistências, na relação com o paciente portador de sofrimento psíquico.
Metodologia ou Descrição da Experiência: O trabalho se deu através da observação na convivência direta e espaço matricial com a preceptoria de médicos residentes de MFC, Internos de medicina e médicos experientes na ESF.
Resultados: Durante o processo de matriciamento, feito de forma contínua, foi possível perceber que os médicos formandos, formados e residentes necessitam de escuta qualificada e de um espaço de discussão e troca. Não somente quanto às condutas técnicas, mas principalmente no campo das relações, sejam estas com o paciente, colegas, instituições e rede assistencial.
Conclusão ou Hipóteses: A partir da construção deste trabalho foi possível perceber que deve-se se construir um espaço de formação crítica para o médico da família e comunidade, contínuo na prática e funcionar como espaço de reflexão da clínica e seus desafios. A construção da clínica na contemporaneidade nos remete a importância de efetivar espaços de cuidado para os cuidadores da saúde.
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