Preventivos e prevenção primária

Resumo

Introdução: A utilização de métodos contraceptivos, incluindo preservativos, cresceu entre 1998 e 2005.Porém,para aquelas com exames de preventivos realizados,muitas, apesar de saberem dos riscos,não conseguem utilizar medidas de prevenção primária para doenças sexualmente transmissíveis(DSTs) e alterações iniciais cervicovaginais.E essa realidade parece se estender igualmente ao município de Petrópolis.

Objetivos: Verificar a frequência do uso de métodos contraceptivos, em especial os de barreira para prevenção primária de doenças cervicais e DSTs, em mulheres que tiveram coleta de colpocitologiacervico vaginal realizada no ano de 2011 e 2012 em unidade de Saúde da Família de Petrópolis(Estrada da Saudade).

Metodologia ou Descrição da Experiência: Estudo descritivo quantitativo. Foi realizado corte transversal com resultados de preventivos no período de Janeiro de 2011a dezembro de 2012, dados em livro de preventivos da unidade de saúde da Família e resultados entregues à unidade até 31 de Janeiro de 2013.Foram listadas as alterações dos resultados de preventivos,como: ASCUS,Gardnerella,NICI,II,III, Trichomonas, Citólise e Cândida,e relacionadas com a utilização ou não de métodos contraceptivos.

Resultados: Foi verificado um total de 285 resultados de preventivos nos últimos dois anos. Desses,25,6% foram alterados ,sendo que 23,1% das mulheres que não utilizaram métodos contraceptivos tiveram seus exames alterados, principalmente por Gardnerella,seguido de ASCUS , Citólise,NIC I e II;dessas, 6,84 utilizavam preservativos.Das mulheres que utilizavam métodos contraceptivos,33,3% tiveram seus exames alterados,a maior parte por Gardnerella e em 2012 apenas essa alteração,porémdessas,apenas 2,7% utilizaram preservativos.

Conclusão ou Hipóteses: Como a maioria das mulheres que realizaram preventivos não utilizam métodos contraceptivos de barreira, verifica-se a prevenção primária de DSTs e corrimentos vaginais, insuficiente.Dessaforma,estudos qualitativos e investimentos na saúde do homem e novas abordagens na educação em saúde ainda se fazem necessárias.