Inserção do homem: nas políticas públicas de saúde e cuidado do filho
Resumo
Introdução: As políticas públicas de saúde voltadas para o homem constituem um tema arrazoado há várias décadas, no entanto essa discussão se manteve pouco explorada no que diz respeito ao interesse dos homens em buscar esses serviços, devido ao estigma de que cuidar da saúde e cuidar do filho pertence ao sexo feminino.
Objetivos: Identificar na literatura trabalhos que abordam a temática: A inserção do homem nas políticas públicas de saúde, qual é a sua participação no processo de cuidar do seu filho, analisar, descrever as metodologias utilizadas e identificar as publicações existentes sobre o tema.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Pesquisa descritiva, de Revisão Bibliográfica, dando prioridade a 19 artigos publicados entre os anos de 2001 a 2012. As buscas das fontes foram realizadas por meio do acervo da Biblioteca Virtual da Saúde, utilizando como descritores: pais, relações pai-filho e saúde do homem. A coleta de dados se deu por meio de um instrumento que contém: fonte, titulo, autor, ano, referência, tipo de estudo, objetivo, instrumentos, resultados e conclusão. Foram utilizados como critérios de exclusão textos repetidos e em outro idioma que não o português.
Resultados: Em 2009 obteve maior número de artigos publicados equivalente a 20% do total dos artigos.Quanto ao tipo de estudo, os qualitativos obtiveram maior incidência dentre os artigos selecionados, representando cerca de 63%, sabendo que, esse tipo de estudo não visa somente fornecer um dado, mas também conhecer um pouco mais a fundo as questões relacionadas às políticas públicas de saúde voltadas para o homem, justificando assim o seu predomínio nas pesquisas. Em relação à participação dos pais no desenvolvimento dos filhos, o que mais se destacou foram as barreiras impostas pelas instituições e profissionais de saúde e, em seguida o estigma de que cuidar é responsabilidade única da mulher.
Conclusão ou Hipóteses: A sociedade, ainda impõe à mulher uma alta carga de responsabilidade de cuidados com a família, precisamos olhar para a experiência dos homens e prePará-los para a paternidade e participação no processo de cuidar do filho, e o sucesso dessa participação depende do olhar dos profissionais de saúde quanto a importância da presença do pai, criação de programas de saúde voltados para tal fim.
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