Tendência histórica da mortalidade em menores de cinco anos do Amazonas
Resumo
Introdução: Dentre os aspectos de saúde mais relevantes para estudar as iniquidades se estabeleceu que a mortalidade em menores de cinco anos detém a sensibilidade de detectar melhorias tanto nos aspectos socioeconômicos da sociedade, bem como as condições de saúde infantil. (CADERNO BRASIL, 2008).
Objetivos: Pretende-se determinar a tendência histórica da mortalidade em crianças menores de cinco anos no período intercensitário entre 2000 e 2010.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Será local do nosso estudo, o território do estado do Amazonas, bem como os seus 62 municípios. A população do estudo constituirá o universo de crianças menores de cinco anos que vieram a óbito em relação ao número de nascidos vivos nos períodos entre 2000 e 2010. O estudo analisará somente dados secundários disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde – DATASUS.
O objetivo deste método é ligar dois ou mais bancos de dados independentes, mas com alguma(s) variável (s) em comum, e assim permitir que os indivíduos que fazem parte dos bancos de dados sejam identificados, criando assim um novo banco de dados, formados por variáveis dos bancos que o deu origem (ALMEIDA, 1994).
Resultados: A partir dos dados obtidos pelas fontes de estudo do projeto, pode-se concluir que a taxa de mortalidade em menores de cinco anos no Amazonas apresenta grandes variações ao longo dos dez anos.
Ao contrário do que a maioria dos estudos epidemiológicos atuais vem mostrando, ou seja, a diminuição das taxas de mortalidade em menores de cinco anos e consequente melhoria da desigualdade social há municípios, como o de Tefé, um dos mais importantes do Estado, que apresentaram crescimento de 49,8% quando comparamos o ano de 2000 com o de 2010.
Conclusão ou Hipóteses: Muitos incentivos vêm sendo dados para que haja melhoria nesses números, exemplo são programas como o “Leite do Meu Filho” que objetiva a correta nutrição do neonato. Porém, vemos que nosso país apresenta grandes disparidades, fazendo com que estados, que são mais isolados e de difícil acesso a seu interior, caso do Amazonas, apresentem dificuldade em conseguir melhorias nas iniquidades sociais.
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