PMAQ no município de São Paulo - MSP

Resumo

Introdução: O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), instituído em 2011, tem como objetivo ampliar o acesso e a melhoria da qualidade, pelo estímulo contínuo e progressivo dos padrões e indicadores de acesso e qualidade envolvendo gestão, processo de trabalho e resultados alcançados pelas equipes de saúde da Atenção Básica.

Objetivos: Apresentar o processo de qualificação da atenção das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) já iniciada pelo Município de São Paulo, em respeito às diretrizes nacionais do PMAQ-AB.

Metodologia ou Descrição da Experiência: A implantação do PMAQ envolveu uma série de atividades com a participação de gestores e profissionais das equipes, com amplo processo de divulgação e esclarecimento da proposta junto às equipes da ESF; oficinas de sensibilização e capacitação na utilização do instrumento AMAQ como auto avaliação e desenvolvimento da matriz de intervenção, preenchimento do instrumento (AMAQ) pelas equipes do MSP, apoio institucional no Monitoramento e Acompanhamento de Indicadores pelas Coordenações Regionais de Saúde (CRS), Supervisões Técnicas de Saúde (STS) e Instituições Parceiras e equipes envolvendo 12000 profissionais.

Resultados: Neste processo tivemos a adesão de 818 equipes onde 806 foram homologadas. A Coordenação da Atenção Básica, para acompanhamento e monitoramento da auto avaliação e da matriz de intervenção realizadas pelas equipes ESF, construiu um instrumento técnico que permite a visualização dos resultados pelas equipes. Até o presente momento, como resultado parcial da avaliação externa do MS, contamos com 696 equipes certificadas sendo que 95,7% receberam qualificação de ótimo/bom confirmando o investimento na qualificação da atenção e trabalho de monitoramento e avaliação realizada pelo MSP.

Conclusão ou Hipóteses: O processo de auto avaliação e monitoramento de indicadores tem contribuído para apropriação da realidade do território; diagnóstico das necessidades da população atendida; a identificação dos nós críticos de acesso e incentivo para o aprimoramento na produção das informações assistenciais, com aperfeiçoamento do processo de trabalho das equipes, culminando na melhoria da qualidade da atenção.