Internações por condições sensíveis à Atenção Primária: analise de saúde no Brasil

Resumo

Introdução: Na última década as internações por “causas sensíveis à atenção Primária” tornaram um instrumento valioso de monitoramento do acesso aos serviços e avaliação da qualidade da Atenção Básica. São um conjunto de doenças que abordadas de forma apropriada, tanto na promoção e prevenção, quanto no tratamento precoce e acompanhamento ambulatorial, dificilmente progrediriam a ponto de exigir internação.

Objetivos: Identificar a contribuição da taxa de internações hospitalares por condições sensíveis à atenção primária, na averiguação do desempenho dos serviços de saúde no Brasil, a partir de sua avaliação como elemento integrador das Estratégias de Saúde da Família, sendo alvo de analise as publicações.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Trata-se de um estudo bibliográfico e descritivo, uma vez, que este valer-se-á da análise das publicações existentes sobre a temática proposta junto a base de dados SCIELO e LILAS, nos período de 2000 a 2010. Com a finalidade de dar maior compreensão ao tema abordado, antes da apresentação dos resultados e das considerações finais, é abordado um breve relato teórico, em que são tratados respectivamente: A evolução Histórica das Políticas de Saúde no Brasil, Contextualização da Atenção Primária e sua relação com as Estratégias de Saúde da Família e Caracterização das Internações por Causas Sensíveis à Atenção Primária.

Resultados: As regiões Norte e Nordeste, as quais apresentaram as maiores taxas de ICSAP no período de 1999 a 2006 e são também onde há menor PIB, maiores taxas de analfabetismo, menores coberturas de esgotamento sanitário e mortalidade infantil. Então, não há como pensar em desempenho dos serviços de saúde, sem aliar este ao plano político e construção do desenvolvimento sócio-econômico, capaz de prover as populações brasileiras a níveis adequados de renda e qualidade de vida, incluindo-se a assistência sanitária e acesso a educação, o que reporta dizer que a problemática da saúde é conjunta e deve ser repensada de forma integrada com as demais políticas públicas voltadas a promover o bem-estar social.

Conclusão ou Hipóteses: Fica claro que com a reestruturação do SUS, passou a trilhar uma gestão em saúde, que permeiam um assistencialismo humano e voltado a atender aos serviços com características diferentes em cada região, porém, precisa ser reorganizado no que refere a eficácia, condução de investimentos, infraestrutura e buscar construir postos de atendimentos e profissionais que atendam a população de modo digno.