Cobertura vacinal em trabalhadores da saúde na UMS Guanabara – Ananindeua PA

Mayra Tappembeck Cavaleiro de Macêdo Bentes, Catarina Raquel Gemaque Barbosa, Carinne Costa Vieira, Emílio Chaves Rocha, Elaine Karoline Lima Rosa

Resumo


Introdução: Os profissionais de saúde estão expostos a diversos agentes biológicos nas suas atividades diárias, assim a proteção adquirida pela vacinação e a monitorização do estado vacinal desses trabalhadores é essencial. Classifica-se como trabalhadores da saúde, todos os profissionais que frequentam assiduamente os serviços de saúde (SUCCI, 2006).

Objetivos: O trabalho tem como objetivo geral, avaliar a cobertura vacinal dos trabalhadores da saúde na UMS Guanabara, no período de maio de 2011 a junho de 2012; e objetivo específico, verificar o documento de vacinação individual desses profissionais, identificando quais as vacinas que já foram realizadas.

Metodologia ou Descrição da Experiência: Os indivíduos da pesquisa foram estudados segundo os preceitos da Declaração de Helsinque e do Código de Nuremberg, respeitando as Normas de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Res. CNS 196/96) do Conselho Nacional de Saúde, após a submissão e aprovação do projeto pelo Comitê de Ética do Centro Universitário do Pará. O estudo foi do tipo analítico descritivo. O instrumento metodológico, foi a pesquisa documental, através da carteira de vacinação individual dos trabalhadores da UMS Guanabara. O preenchimento do instrumento de pesquisa foi realizado de forma individual, no próprio horário de trabalho do funcionário. Foi utilizado um protocolo de pesquisa para a obtenção das informações.

Resultados: Os resultados obtidos foram que, a vacina contra febre amarela apresentou melhor cobertura no grupo estudado (81,6%), seguida da vacina influenza (76,3%). A vacina com menor cobertura foi a varicela (2,6%). Considerando as categorias profissionais, observa-se que a deficiência da cobertura vacinal é maior entre os profissionais de nível superior. Um percentual de 10,5% dos entrevistados não possuíam carteira individual de vacinação, e relataram não se vacinar. O sexo que mais se vacinou foi o feminino com 73,7%, confirmando as estatísticas nacionais de que a mulher cuida melhor da saúde do que o homem.

Conclusão ou Hipóteses: Infere-se daí, que esses profissionais não estão adequadamente imunizados, estando suscetíveis a adquirir e transmitir doenças imunopreveníveis. Possivelmente, a falha esteja relacionada à falta de campanhas educativas direcionadas aos profissionais de saúde. É importante a implementação de um calendário básico no âmbito nacional para os profissionais e estudantes da área da saúde.




Palavras-chave


Vacina; Trabalhadores da Saúde; Cobertura Vacinal

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