A qualidade de vida no trabalho em ACS de Ananindeua

Tamylles Wisheney Bararuá Rodrigues, Camila Amoras Pereira, Larissa Roberta Barreiros Teixeira, Marineuza Jardim Azevedo, Tereza Cristina Reis Ferreira

Resumo


Introdução: A qualidade de vida - OMS, a define como sendo uma visão global, que considera vários domínios tais como: saúde física, psicológica, nível de independência, relações sociais e meio ambiente do ser humano, e é um conjunto de percepções individuais de vida no contexto dos sistemas de culturas e valores em que vivem, e em relação a suas metas, expectativas, padrões e preocupações.

Objetivos: Avaliar o nível da qualidade no trabalho das 16 agentes comunitários de saúde do sexo feminino da unidade básica de saúde de Ananindeua - PA, assim como identificar o nível de satisfação e os fatores que interferem no trabalho e nível de conhecimento da qualidade de vida

Metodologia ou Descrição da Experiência: Estudo observacional, quantitativo e exploratório, da avaliação da qualidade de vida no trabalho por meio do TQWL-42 , é a abreviatura de Total Quality of Work Life (Qualidade de Vida no Trabalho Total), e o sufixo 42 significa o número de questões relacionadas à qualidade de vida no trabalho do instrumento. A palavra “Total” no nome do instrumento enfatiza que este avalia a qualidade de vida no trabalho de forma global, sem o enfoque em um aspecto específicoem uma amostra de 16 agentes comunitários de saúde. Com parecer número CAAE 09070912.0.0000.5169 do CEP - CESUPA.

Resultados: Agentes comunitários da Unidade Básica de Saúde Julia Seffer são todos do sexo feminino com idade média de 38.87, onde 56,25% têm ensino médio completo, 43,75% são casadas. Observou-se que as agentes comunitárias de saúde acham o seu trabalho de grande importância, compreendem a sua função e se sentem retribuídos por isso (64,06%). Estão satisfeitos com a sua jornada trabalho mesmo sendo cansativa (56,64%). Sentem-se inseguros quanto à estabilidade do vínculo empregatício. Segundo a percepção dos agentes comunitários de saúde, não tem incentivo para o crescimento profissional e nem liberdade para tomadas de decisão. Consideram-se com moderada qualidade vida (50.78%).

Conclusão ou Hipóteses: Os ACS apresentam um nível moderado de qualidade de vida e satisfação no trabalho, apesar de não compreenderem o que é, e o que significa ter qualidade vida, que sofre interferências da instabilidade do vinculo empregatício, da falta de incentivo no crescimento profissional, falta de autonomia e liberdade de expressão para a tomada de decisões.




Palavras-chave


Qualidade de Vida; Agente Comunitário de Saúde; Saúde do Trabalhador

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